Ana Julia Feu, 26, sempre quis ser médica. De Vila Velha (ES), encontrou na Argentina um jeito de estudar medicina sem pagar uma fortuna, como teria de fazer no Brasil.
Ela se mudou para Buenos Aires há 2 anos, entrou em uma faculdade particular e tudo ia bem, até que a situação tornou-se insustentável.
“Depois de colocar todos os gastos na ponta do lápis, pensei que a melhor alternativa seria mesmo voltar para o Brasil ou ir para o Paraguai.”
Até o final do ano passado, o valor que Ana Julia recebia da família —o equivalente a R$ 2 mil— era mais do que suficiente para passar o mês. Ela conseguia viver com conforto e até se permitir alguns luxos, como frequentar bons restaurantes.
Hoje, seu gasto mensal gira em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil mensais. E, mesmo recebendo mais do que o dobro em reais, o dinheiro não é suficiente.
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