Um AVC vira a vida do paciente de cabeça para baixo. Muitas vezes, os sintomas acontecem sem preparo e aviso prévio, e as consequências do acidente vascular cerebral perduram por muitos anos. “Fisioterapia e paciência” é o lema de grande parte das pessoas que sobreviveram ao evento de saúde grave.
Essa é a frase que, por muitos anos, regeu a vida da professora universitária Maíra Veiga, hoje com 38 anos. Aos 30, sem nenhum fator de risco, ela sofreu um AVC enquanto dormia, às vésperas de assistir, ao vivo, as Olimpíadas do Rio. Maíra acordou com muita vontade de ir ao banheiro, formigamento no rosto, uma dor estranha na lombar e fraqueza na perna. Achou que tinha dormido de mal jeito, ou se machucado na academia.
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