Política
Silveira recorre de nova multa imposta por Moraes

Foto: Adriano Machado/Crusoé
O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) recorreu ao STF da nova multa aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes, no valor de R$ 135 mil, por ele se recusar a usar tornozeleira eletrônica.
Como registramos, o ministro aumentou a punição ao parlamentar porque, na visão dele, enquanto não houver análise pelo Supremo da constitucionalidade do indulto concedido por Jair Bolsonaro ao parlamentar, a ação penal contra ele prossegue normalmente,
“inclusive no tocante à observância das medidas cautelares impostas ao réu”.
A defesa de Silveira, por sua vez, pediu a revisão da pena de multa até análise, pelo próprio STF, do indulto presidencial.
Fonte: O Antagonista
Foto: Adriano Machado/Crusoé
Postado em 18/05/2022 17h13
Vídeo: Bolsonaro questiona ‘o que falta para nós sermos felizes’, e espectador responde: ‘O Lula voltar’
O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve, na tarde desta quinta-feira (30), em Campo Grande (MS) para entrega do conjunto Residencial Jardim Canguru. Como tradicionalmente acontece nesses eventos, com presenças ilustres, a inauguração é seguida de um discurso, e foi nesse momento que a situação ficou no mínimo embaraçosa.
Enquanto proferia seu discurso, para uma maioria de apoiadores, o presidente da República fez uma pergunta retórica: “O que falta para nós sermos felizes”.
No entanto, alguém na plateia respondeu: “O Lula voltar”.
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Postado em 30/06/2022 18h09
STF põe sob sigilo inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF
Nesta quinta-feira (30), o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou sigilo sobre o inquérito que analisa os indícios de interferência do presidente Jair Bolsonaro na investigação de corrupção no Ministério da Educação. Agora, a ministra Cármen Lúcia, que é relatora, deve pedir uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
A Justiça Federal devolveu o caso para o STF depois que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) apontaram uma suposta atuação de Bolsonaro para atrapalhar as investigações. De acordo com o MPF, há indícios de que Bolsonaro alertou o ex-ministro Milton Ribeiro, que é investigado, de que ele poderia ser alvo de busca e apreensão.
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Postado em 30/06/2022 17h58
Eleições 2022: TSE define teto de campanhas em R$ 88,3 milhões
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (30/6), que o limite de gastos das campanhas eleitorais de 2022 será o mesmo de 2018. Os valores serão atualizados pela inflação, que acumulou em 26,21% nos últimos quatro anos.
O órgão ainda não divulgou qual será o valor exato dos novos tetos para 2022, mas, caso o percentual seja considerado, o montante estabelecido como limite para a campanha presidencial deve passar para R$ 88,3 milhões no primeiro turno, e R$ 44,1 milhões no segundo.
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Postado em 30/06/2022 13h55
MEC: STF envia à PGR quarto pedido de investigação contra Bolsonaro
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o quarto pedido para o órgão se manifestar sobre a abertura de uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência no trabalho da Polícia Federal. A ação gira em torno da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.
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Postado em 30/06/2022 13h54
Pastor lobista diz que denúncias sobre o MEC buscam atingir Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução/O Antagonista
Em conversa interceptada pela Polícia Federal, o pastor Gilmar Santos, suspeito de fazer parte de uma espécie de gabinete paralelo no MEC, minimizou as denúncias e afirmou que eles são “politicagem”.
Santos foi preso na semana passada acusado de fazer parte de uma organização criminosa que cobrava propina para ter acesso a emendas e recursos do Ministério da Educação.
“Todo esse assunto envolveu mais uma politicagem. Eles querem atingir o presidente, porque conhecem minha influência no país, e estão tentando jogar os evangélicos contra o presidente. Graças a Deus isso cada dia está ficando mais esclarecido e mais resolvido”, disse ele, conforme áudio obtido pelo jornal O Globo.
Segundo o jornal, a gravação ocorreu em 6 de junho, durante conversa com um líder evangélico de uma igreja em São Luís, no Maranhão.
Fonte: O Antagonista
Foto: Reprodução/O Antagonista
Postado em 30/06/2022 11h37
MPT apura se cúpula da Caixa encobriu casos de assédio sexual
Para tentar conter os danos causados pelo escândalo que atingiu a Caixa Econômica Federal, o governo se apressou em nomear uma mulher à presidência do banco. A até então secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, assumirá o cargo com a saída, ontem, de Pedro Guimarães, acusado por funcionárias de assédio sexual. O caso, porém, deve ter novos desdobramentos com a investigação aberta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para apurar se a cúpula da instituição acobertou crimes.
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Postado em 30/06/2022 11h17
Bolsonaro não tem como controlar reação violenta de apoiadores se perder eleição, diz Flávio

Foto: Adriano Machado/CrusoÉ
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente da República, afirmou que o titular do Palácio do Planalto não vai conseguir controlar uma eventual “reação violenta” de apoiadores caso Bolsonaro seja derrotado nas eleições de outubro.
Questionado pelo jornal sobre um levante de eleitores em outubro, como aconteceu nos Estados Unidos em janeiro de 2021, o filho primogênito de Jair Bolsonaro declarou:
“Como a gente tem controle sobre isso? No meu ponto de vista, o (Donald) Trump não tinha ingerência, não mandou ninguém para lá (invadir o Capitólio). As pessoas acompanharam os problemas no sistema eleitoral americano, se indignaram e fizeram o que fizeram.
Não teve um comando do presidente e isso jamais vai acontecer por parte do presidente Bolsonaro. Ele se desgasta. Por isso, desde agora, ele insiste para que as eleições ocorram sem o manto da desconfiança”, disse o parlamentar, que complementou.
“O presidente pede uma eleição segura e transparente, era o que o TSE deveria fazer por obrigação. Por que não atende às sugestões feitas pelo Exército se eles apontaram que existem vulnerabilidades e deram soluções? A bola está com o TSE.”
Fonte: O Antagonista
Foto: Adriano Machado/CrusoÉ
Postado em 30/06/2022 10h51
Urgente: após denúncias de assédio sexual, Pedro Guimarães pede demissão

Foto: Adriano Machado/CrusoÉ
Após denúncias de assédio sexual, Pedro Guimarães pediu há pouco demissão do cargo de presidente da Caixa. O executivo, um dos mais importantes aliados de Jair Bolsonaro, era o único comandante de estatal que estava no cargo desde o início do governo atual.
Ele será substituído por Daniella Marques Consentino, braço direito do ministro Paulo Guedes e hoje secretária de Produtividade e Competitividade.
Como noticiamos ontem, funcionárias da Caixa denunciaram o executivo após ele ter feito várias abordagens consideradas impróprias, com toques íntimos não autorizados e convites incompatíveis com a atividade profissional. O caso, revelado pelo site Metrópoles, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e corre sob sigilo.
Em sua carta de demissão, o presidente da Caixa disse que sempre se “empenhou” em combater toda a forma de assédio. Ele entregou o pedido em reunião ocorrida hoje com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
“Na atuação como presidente da Caixa, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida”, disse Guimarães.
Segundo as denúncias de cinco funcionárias da Caixa, as supostas investidas de Pedro Guimarães ocorreram durante viagens a trabalho.
“É comum ele pegar na cintura, pegar no pescoço. Já aconteceu comigo e com várias colegas. Ele trata as mulheres que estão perto como se fossem dele”, disse uma das funcionárias da Caixa ao site.
De acordo com as vítimas ouvidas pelo Metrópoles, durante as viagens eram costumeiros convites para que elas fossem ao quarto de Guimarães, à sauna ou à piscina em companhia do executivo, fiel aliado de Jair Bolsonaro e presença constante nas lives do presidente.
Em uma dessas viagens, uma pessoa bastante próxima do presidente da Caixa teria perguntado a uma das funcionárias, conforme o site: “E se o presidente quiser transar com você?”.
Em outro depoimento ao Metrópoles, uma funcionária afirma que, durante um jantar em uma cidade nordestina, Guimarães teria proposto organizar uma “micareta privê” em Porto Seguro. “A gente vai fazer um Carnaval fora de época (…). Ninguém vai ser de ninguém. E vai ser com todo mundo nu”, teria dito o presidente da Caixa, que segundo a funcionária ainda se virou para ela e disse “vou te rasgar. Vai sangrar”.
As denúncias foram classificadas como “intoleráveis” por Jair Bolsonaro. Segundo assessores palacianos, Guimarães conversou com o presidente por telefone após a publicação da reportagem e declarou que pretendia deixar a função o quanto antes para se dedicar exclusivamente à sua defesa.
A pessoas próximas, Guimarães afirmou desde ontem que, em sinal de sua fidelidade ao presidente, não gostaria de “estender a crise” para o centro do Palácio do Planalto e pretendia deixar o cargo o mais rapidamente possível.
Guimarães é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. Tanto que ele chegou a ser sondado como possível vice na chapa à reeleição.
Fonte: O Antagonista
Foto: Adriano Machado/CrusoÉ
Postado em 29/06/2022 18h08
Pedro Guimarães deixará Caixa para que denúncias não sejam usadas contra Bolsonaro, diz Flávio

Foto: Adriano Machado/Crusoé
Em entrevista ao Estadão, Flávio Bolsonaro (foto) disse que Pedro Guimarães deixará o comando da Caixa Econômica Federal para que as denúncias de assédio sexual contra ele não sejam usadas durante a campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro.
“O presidente Bolsonaro vai ser responsável por questões pessoais? O presidente não tem obviamente nada a ver com isso”, afirmou o senador e filho 01 de Bolsonaro.
Conforme revelado pelo site Metrópoles na terça (28), o MPF abriu investigação sigilosa para apurar as denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa contra o presidente do banco estatal. Pelo menos cinco funcionárias relataram ter sido impropriamente abordadas por Guimarães, inclusive com toques íntimos.
Segundo Flávio, o presidente da Caixa, que está no cargo desde o início da gestão Bolsonaro, deve deixar o cargo por decisão do presidente, “para preservar o próprio Pedro e o governo mostrar que não compactua com isso”. A troca, acrescenta, deve ocorrer de hoje para amanhã.
O senador também disse que a escolha da substituta —Daniella Marques, considerada braço direito de Paulo Guedes na Economia— foi pensada para dar uma “resposta mais do que clara” de que Bolsonaro não admite esse tipo de conduta em seu governo.
Fonte: O Antagonista
Foto: Adriano Machado/Crusoé
Postado em 29/06/2022 17h41
Lula, de novo, fala em 'regular' meios de comunicação

Foto: Ricardo Stuckert
Em entrevista a uma rádio de Piracicaba nesta quarta-feira (29), Lula (foto) defendeu a “regulação” dos meios de comunicação no Brasil —sim, de novo— e disse que o eufemismo petista para “censura” deve atingir rádios e televisões, concessões públicas, e a internet.
“Quando a gente fala que é preciso democratizar os meios de comunicação, a gente está falando da mídia eletrônica, a gente está falando de rádio e televisão, que é preciso regular a internet. Mas quem vai regular é a sociedade brasileira, não vai ser o presidente da República”, disse o petista, conforme o relato de O Globo.
Lula também voltou a falar em regular algo que o país já regula, o direito de resposta —lei sobre o assunto, a 13.188, foi assinada em 2015 por sua sucessora e poste Dilma Rousseff.
O petista ainda se repetiu sobre as “nove famílias” que seriam donas de quase todos os meios de comunicação no Brasil, defendeu que se façam “plenárias, congressos, palestras” (clássico esporte do PT) para decidir como “democratizar” a mídia e disse ser necessário “que a gente tenha o direito de várias opiniões no mesmo meio de comunicação” —como se os veículos da esgotosfera petista fossem algum dia dar espaço a opiniões “de direita”.
Fonte: O Antagonista
Foto: Ricardo Stuckert
Postado em 29/06/2022 17h05