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Juiz de Fora começa a sentir os primeiros resultados positivos do lockdown de acordo com uma análise dos últimos boletins epidemiológicos Covid-19 do município. Desde o dia 7 de abril, a média móvel de casos confirmados está em queda quando comparada há duas semanas. O valor apresentado no boletim desta terça, dia 13, apresentou redução de 43,63%.
Outro fator importante é a redução no número geral de hospitalizações, que inclui leitos de UTI e enfermaria Covid-SUS. Entre os dias 24 de março e 4 de abril, a cidade conviveu com o pior momento, tendo registrado um número elevado de hospitalizações, acima das 600 ocupações, chegando a bater o recorde de 652 hospitalizações no dia 2 de abril. O boletim desta terça-feira, 13, registrou 554 hospitalizações, sendo 233 em leitos de UTI (Covid- SUS) e 321 em leitos de enfermaria. Contudo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid-SUS de 96,20% ainda preocupa.
Desde janeiro de 2021, foram ampliados na cidade mais 58 leitos de UTI-Covid. Além disso, foram criados 30 leitos de enfermaria no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a criação dos novos leitos de terapia intensiva, a cidade chega ao número de 158 leitos de UTI Covid-19 SUS no município, aumento de 58% nos três primeiros meses de gestão. A criação desses novos foi fundamental para evitar a desassistência nesse que é o pior momento da pandemia na cidade em todo o país.
A Secretária de Saúde, Ana Pimentel, destaca que o lockdown foi imprescindível para evitar a falta de assistência em leitos de UTI, uma vez que a ocupação de leitos de UTI chegou a 100% no dia 6 de março. "É importante a gente pensar o que teria sido se a gente não tivesse feito o lockdown, ele é a medida designada pela ciência, pelas instituições internacionais que orientam as medidas necessárias, ou seja, as medidas não farmacológicas para barrar a circulação viral. A gente começa a perceber que os efeitos estão chegando, obviamente a gente queria que a epidemia se resolvesse de um dia para o outro, mas não é assim”, comentou.
A taxa de ocupação de leitos atual é um reflexo da contaminação de 15 a 20 dias atrás. “Se a gente observar as taxas de agora a gente começa a perceber que é possível ter um cenário mais positivo daqui 10 a 15 dias. Obviamente a gente tem que acompanhar e esperar que esses indicadores se consolidem para que, de fato, a gente consiga diminuir a situação da ocupação de leitos nos próximos dias. A luta contra esse vírus é diária”, concluiu Ana Pimentel.
Fonte: PJF
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