Generais do Exército ouvidos pelo blog nesta quarta-feira (27), um dia após a divulgação do relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, demonstraram perplexidade diante da coordenação dos ataques a integrantes do alto comando da corporação que resistiram às pressões do grupo golpista.
Entre as ações coordenadas, e que constam na investigação da PF, estão a “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, documento de teor golpista que buscava incitar a alta cúpula militar a intervir no processo democrático, além de ataques em redes sociais.
Segundo esses generais ouvidos pelo blog, ficou claro que as ações tinham o mesmo modus operandi, contavam com a participação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e tinham sinal verde do Palácio do Planalto.
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